Mesmo em acidentes de trânsito considerados “leves”, os prejuízos podem ser significativos. Além dos danos materiais (conserto do veículo, guincho, despesas médicas), em certas situações também é possível pedir indenização por danos morais.
Mas afinal, quando uma colisão de pequena proporção dá direito a reparação na Justiça?
1. Danos materiais em colisões leves
- O responsável pelo acidente deve reparar todos os prejuízos que causou.
- Exemplos: conserto do veículo, perda de valor de revenda, gastos médicos, diárias de oficina ou locação de carro reserva.
- O direito está garantido no art. 927 do Código Civil: quem causa dano a outrem deve repará-lo.
2. Quando há dano moral?
Nem todo acidente gera dano moral. Ele é reconhecido quando há:
- Situações de humilhação ou constrangimento público.
- Risco à integridade física ou psicológica da vítima.
- Transtornos que extrapolam o “mero aborrecimento” (ex.: pessoa ficou impossibilitada de trabalhar, sofreu grande estresse ou exposição).
👉 Exemplo: colisão leve que impede motorista de aplicativo de trabalhar por dias pode gerar não só ressarcimento do prejuízo, mas também indenização por danos morais.
3. Provas são fundamentais
- Boletim de ocorrência ajuda a registrar o acidente.
- Fotos e vídeos do local e dos veículos.
- Orçamentos e notas fiscais dos reparos.
- Testemunhas reforçam a versão dos fatos.
4. Como buscar a indenização
- Tentar acordo direto com o causador do acidente ou via seguradora.
- Caso não haja acordo, ingressar com ação judicial.
- O juiz analisará se os danos materiais e morais são devidos, fixando o valor da indenização conforme a gravidade do caso.
Conclusão
Mesmo colisões consideradas pequenas podem gerar consequências relevantes. A lei garante ao prejudicado o direito de ser ressarcido e, em situações específicas, também de receber indenização por danos morais.
“Sofreu um acidente de trânsito e ficou no prejuízo? Entre em contato e saiba como buscar seus direitos.”